Escola
Livre Diversidade Amazônica ganha reconhecimento nacional por sua atuação em
Vilhena e na comunidade quilombola de Santa Cruz.
O
trabalho realizado pela Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica,
iniciativa da Associação Cultural, Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA), ganhou destaque nacional ao ser
incluído na publicação oficial do Ministério da Cultura sobre as Escolas Livres
de Cultura no Brasil.
A
entrega oficial da publicação ocorreu nesta quinta-feira (29), em Fortaleza
(CE), durante o Encontro Nacional da Rede Escolas Livres – o Balanço da Rede
2025. Representando a ACEMDA, a presidente da entidade, Andréia Machado,
recebeu o material que celebra as iniciativas transformadoras realizadas por
meio da cultura.
O
projeto da Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica tem como missão
promover a valorização cultural e oferecer formação artística a crianças,
adolescentes e jovens de Vilhena e da comunidade quilombola de Santa Cruz, no
município de Pimenteiras do Oeste (RO). A iniciativa atendeu cerca de 300
alunos da rede pública, por meio de seis oficinas culturais: fotografia,
grafite, teatro, dança afro-brasileira, produção de vídeo documentário e
artesanato.
A
ação integra um conjunto de políticas públicas voltadas à democratização do
acesso à cultura e ao fortalecimento de identidades locais, contribuindo
diretamente para a inclusão sociocultural da juventude amazônica. A publicação
do Ministério da Cultura reconhece o impacto do projeto na formação cidadã e no
fortalecimento das expressões culturais da região Norte.
Para
Andréia Machado, presidente da ACEMDA, o reconhecimento do Ministério da
Cultura é resultado direto do compromisso da associação com a cultura popular e
com o diálogo constante com as comunidades onde atua.
“Essa
publicação fortalece não só o nosso trabalho, mas também dá visibilidade às
culturas tradicionais amazônicas, que muitas vezes são invisibilizadas. É uma
conquista coletiva, construída com a escuta atenta das comunidades, com o
envolvimento dos educadores e, principalmente, com o protagonismo das crianças,
adolescentes e jovens que participaram das oficinas”, destacou Andréia Machado.
A
Escola Livre de Arte e Cultura Diversidade Amazônica faz parte da Rede Nacional
de Escolas Livres, uma iniciativa do Ministério da Cultura por meio da
Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli) e foi selecionada pelo Edital
Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura – Programa Olhos d’Água, do
Ministério da Cultura. A rede reúne 68 organizações da sociedade civil,
promovendo diversas expressões artísticas e culturais em todo o Brasil.
Sobre
a publicação:
A
publicação do Ministério da Cultura reúne informações sobre as 68 Escolas
Livres de Cultura em atividade no Brasil, destacando experiências que promovem
a formação artística e o fortalecimento de identidades culturais em diferentes
territórios do país.
Texto:
Assessoria
Fotos:
Rafael Bolt
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