Iniciativa da ACEMDA, o projeto busca fortalecer a identidade quilombola, promover a igualdade racial e valorizar a cultura afro-brasileira na comunidade de Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste, RO.
O
projeto "Raízes Amazônicas: Combatendo o Racismo e Valorizando a Cultura
Afro-brasileira", promovido pela Associação Cultural, Educação, Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Diversidade Amazônica (ACEMDA), de
Vilhena (RO), está em andamento na comunidade quilombola de Santa Cruz,
localizada em Pimenteiras do Oeste, Rondônia.
A
presidente da ACEMDA, Andréia Machado, destacou que o foco principal do projeto
é o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial, com ênfase na
juventude negra e nas mulheres negras da região.
As
ações incluem palestras, rodas de conversa e encontros educativos com
especialistas e lideranças comunitárias para discutir questões raciais e
sensibilizar a população sobre a importância da valorização da cultura
afro-brasileira. Além disso, haverá a produção e divulgação de material gráfico
e digital, incentivando a conscientização sobre o combate ao racismo e a
promoção da cultura afro-brasileira. A programação também conta com eventos
culturais, como exposições fotográficas e apresentações de dança, que destacam
a identidade e as contribuições históricas da comunidade negra.
Segundo
Andréia Machado, as ações ocorrem durante o mês de março, com o objetivo de
contribuir para a construção de um ambiente mais justo e inclusivo em
Pimenteiras do Oeste, promovendo o reconhecimento das contribuições culturais
da população negra local.
O
projeto foi selecionado no Edital de Chamamento Público nº 01/2024, promovido
pela Universidade Federal Fluminense, por meio da Fundação Euclides da Cunha,
em parceria com o Ministério da Igualdade Racial. O edital tem como objetivo
fortalecer iniciativas de organizações da sociedade civil voltadas à promoção
da igualdade racial.
“Com
esse projeto, esperamos sensibilizar a população sobre o racismo e suas
consequências, melhorar a percepção e o respeito à cultura afro-brasileira,
reduzir práticas racistas na comunidade e fortalecer a identidade cultural e as
redes de apoio à população negra”, ressaltou Andréia Machado.
Texto:
Assessoria
Foto:
Washington Kuipers
Nenhum comentário:
Postar um comentário